Ana Beatriz Correa joga na Turquia, mas defende a camisa do Kuzeyboru. Ela afirma que precisou sair do apartamento em que mora e se abrigar em seu carro até que os tremores passassem, além de se proteger da neve intensa que caía na hora.
“Era umas 4h20 da madrugada, acordei e estava tudo balançando. Não entendia muito bem o que estava acontecendo, meio perdida. Quando aconteceu pela segunda vez (tremores), pediram para a gente sair do prédio e ficar dentro dos carros. Depois de uns 40 minutos, mais ou menos, mandaram a gente voltar, falaram que estava tudo bem. Voltei a dormir e, quando acordei, vi que foi de uma intensidade bem forte. Na nossa cidade, a gente sentiu numa escala de 5,8, 6, por aí”, contou a atleta.
“É uma situação que deixou todo mundo muito nervoso. Confesso que na segunda vez deu bastante medo. Mas depois ficou tudo bem, eu estou bem, meu prédio está bem, minha cidade está bem. Mas em outras cidades a situação foi bem grave”, lamentou Ana Beatriz.
Gabi Guimarães, capitã da seleção feminina de vôlei do Brasil, é outra que joga na Turquia. A ponteira, que defende o VakıfBank Spor Kulübü, publicou nas redes sociais uma mensagem e mque lamenta a situação do país. “Estamos bem por aqui, mas acompanhando as notícias com muita tristeza”, escreveu.
O terremoto deixou um rastro de destruição no país que é referência no vôlei mundial. Inúmeras réplicas foram registradas pelo território desde o terremoto inicial, a última delas de magnitude 7,7.