Foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta terça-feira, dia 14 de fevereiro, a demissão do investigador da Polícia Civil Georges Lemos. O servidor é réu por desviar taxas de alvarás enquanto estava lotado na Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) e, atualmente, cumpre medidas cautelares.
Os fatos aconteceram entre janeiro de 2016 e março de 2017. Georges foi reconhecido por uma fotografia dois anos depois. Ele chegou a ser denunciado por desviar R$ 2.399,50 em dinheiro quando estava na Deops. Segundo o site Campo Grande News, na época, ele e outro policial eram os responsáveis pela cobrança de taxas referentes a alvarás de funcionamento de comerciantes fiscalizados.
Ao invés de fazer a emissão de boletos bancários, os policiais exigiam o pagamento em espécie e ficavam com os valores. Georges foi reconhecido por um denunciante e chegou a ser preso por roubo e afastado de suas funções em 2020, no entanto, a decisão foi revogada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil em outubro do ano seguinte.
Atualmente, Georges cumpre medidas cautelares e chegou a pedir autorização para se ausentar do Estado no mês de março. O pedido foi deferido pelo juiz Roberto Ferreira Filho, já que o réu tem cumprido todas as determinações da Justiça. Ele seguia lotado na DGPC (Delegacia-Geral da Polícia Civil) com remuneração bruta em R$ 11,3 mil, de acordo com o portal da transparência do Estado.
A demissão, assinada pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, foi publicada nesta terça-feira. Pelo texto, o policial foi demitido por ter “violado os deveres funcionais” dos artigos 155, 156 e 172, mas as causas específicas não foram citadas no decreto.
credito: redação/Campo Grande News
Por:Itanoticiasms.com