O caso ganhou repercussão neste domingo (5) após ela entrar em contato com a redação do site Rio Brilhante em Tempo Real pedido ajuda financeira para custear o tratamento que segundo ela era um tumor maligno no cérebro.
Uma mulher está respondendo pelo crime de estelionato após falsificar laudo médico de suposto tratamento de câncer na cabeça em Rio Brilhante.
O caso ganhou repercussão neste domingo (5) após ela entrar em contato com a redação do site Rio Brilhante em Tempo Real pedido ajuda financeira para custear o tratamento que segundo ela era um tumor maligno no cérebro.
Ela inclusive encaminhou a nossa redação laudo do hospital do câncer Alfredo Abraão de Campo Grande onde contam a assinatura de três médicos onde do que ela faz tratamento no local e imagens de tomografias.
Após a publicação várias pessoas se sensibilizaram com a história e como no final ela deixava uma chave pix para envio de dinheiro muitas pessoas começaram a fazer transferências a fim de ajuda-la.
Porém algumas pessoas entraram em contato com o site dizendo que o caso poderia se tratar de passível golpe e que ela não estaria em tratamento médico e tão pouco estaria com câncer.
A Polícia Civil tomando conhecimento do fato informou que no mês de janeiro médicos de Dourados já haviam registrado pelo menos dois boletim de ocorrência pelo crime de estelionato contra a mulher depois que ela também falsificou laudos usando o nome deles e de uma clínica.
Nesta segunda-feira (6) a polícia informou que o médico que assinou o laudo no hospital de Campo Grande informou que o documento é falso e a mulher não faz tratamento no hospital.
O profissional informou ainda que irá tomar as providências cabíveis e enviará ofício esclarecendo para a delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante.
De acordo com o delegado, Goethe Arce júnior, o caso se trata de crime de estelionato, artigo 171 do CP, e como já existe dois casos semelhantes registrados será feita novas apurações.
“As pessoas que fizeram depósitos acreditando estar ajudando no tratamento e se sentirem lesadas podem procurar a delegacia para registro do caso”. Disse o delegado.