A colheita da safra e construção civil ajudaram a puxar a geração de empregos em Mato Grosso do Sul no mês de janeiro, que fechou com saldo positivo de 4.669 vagas. O resultado é referente a 33.424 admissões e 28.755 desligamentos. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e apontam que a geração de emprego é a maior para o mês desde 2020.
Em termos de ranking nacional de empregos formais, o Estado seria o 7º no saldo de vagas no mês de janeiro. Os setores que mais geraram novos empregos formais foram: Agropecuária (1.920), Construção (1.703) e Serviços (838).
O resultado na agropecuária foi puxado pelo período da colheita da safra de soja, que amplia as contratações. Já na construção civil, as obras da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e o reflexo disso no mercado imobiliário do município ajudaram a aquecer a oferta de trabalho.
No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 41.575 empregos formais. Já os setores de ‘Comércio’ e os ‘Serviços’ vêm apresentando, no acumulado dos últimos 12 meses, um saldo de 8.330 e 15.265 vagas de trabalho, respectivamente.
Os principais serviços com os melhores saldos no mês de janeiro de 2023 foram: Atividades Administrativas e Serviços Complementares (453 vagas), Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas (244 vagas) e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (113 vagas).
A indústria, por sua vez, apresentou saldo positivo, principalmente no subsetor de Indústrias de Transformação, com +517 vagas de trabalho, enquanto na Construção Civil
foram +1.703 vagas no mês de janeiro de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, a Indústria apresenta criação de 3.845 novas vagas, enquanto na Construção Civil foram 6.838 novas oportunidades.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Semadesc) Jaime Verruck os dados confirmam o bom momento da economia do Estado. ” Mato Grosso do Sul continua numa trajetória de criação de emprego e de empresas. Neste mês, especificamente, nós tivemos um crescimento da agropecuária, tivemos um avanço da construção civil e também da indústria. Isso é muito importante . E como é natural para o período, houve uma queda de vagas no comércio, que é um momento que ocorre algumas demissões em relação ao final do ano. Mas o importante é a tendência que Mato Grosso do Sul mantenha sua forte geração de emprego. Hoje nós temos uma das melhores ocupações do país e temos uma das menores taxas de desemprego”, salientou.
Municípios
O município de Ribas do Rio Pardo, que recebe um dos maiores investimentos privados do Brasil, a unidade de celulose da Suzano, apresentou o melhor resultado com geração de 1.247 empregos formais, enquanto que o pior resultado foi para Vicentina, com extinção de 118 empregos formais no acumulado do ano.
credio: Rosana Siqueira, Semadesc
Foto da construção da unidade da Suzano: Álvaro Rezende
Por:Itanoticiasms.com