Devido à capacidade de deslocamento, cada vez mais a presença da cigarrinha do milho é observada em lavouras com milho recém-emergido em Mato Grosso e outros estados do país. Segundo o setor produtivo e especialistas, o complexo do enfezamento pode comprometer em até 70% a produtividade de uma lavoura.
A cigarrinha do milho não é um inseto novo a atacar as lavouras brasileiras.Os primeiros relatos datam de 1930. Contudo, com a expansão da segunda safra do cereal a presença do inseto se tornou mais frequente e começou a apresentar resistência às aplicações.
Em 2015 notou-se um aumento da população nos estados da região Sul, com destaque para Santa Catarina, e em 2019 espalhou-se para outras regiões, com maior incidência no Centro-Oeste.
Na safra 2021/22, conforme o setor produtivo e especialistas, não é possível afirmar o quanto se perdeu em produtividade devido ao enfezamento provocado pela cigarrinha do milho. O que se sabe é que ao menos 11 estados tiveram perda de produtividade com a praga.
Entretanto, sabe-se que se não controlado, o complexo do enfezamento pode comprometer em até 70% a produtividade de uma lavoura a depender do estágio de desenvolvimento da planta e da população de insetos. Isso porque, entre a sua fase de emergência até V8, o enfezamento causa redução do sistema radicular da planta em até 60%.
Outro problema destacado é o encurtamento dos entrenós, o que faz com que a planta não ganhe altura necessária para um bom desempenho.
Fonte: Canal Rural
Por:Itanoticiasms.com – 06/03/2023.