É inacreditável”, afirmam os vizinhos do policial militar aposentado José Roberto de Souza, de 53 anos, que matou com três tiros na cabeça o empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, na manhã de ontem (13), na superintendência do Procon de Campo Grande.
O subtenente reformado matou a tiros o empresário durante audiência de conciliação. A discussão que acarretou no homicídio se deu por conta da garantia do motor de uma camionete, no valor de R$ 630. Logo após assassinar o empresário a sangue frio, o militar foi flagrado caminhando tranquilamente pela Rua Maracaju, esquina com a 13 de Junho, a poucos metros do local do crime. José Roberto segue foragido.
Nesta manhã, a reportagem esteve na casa do policial, no Jardim Noroeste, mas ninguém foi encontrado. Na garagem, havia apenas uma picape Fiat Toro, de cor vinho, estacionada. Segundo os vizinhos, na residência, uma espécie de chácara, vive o policial, a esposa que também é policial militar e as duas filhas do casal.
Rua onde fica localizada a casa do policial militar reformado.
Ao perguntar para um vizinho de 71 anos se conhecia o subtenente, ele disse para a equipe de reportagem: “o Zé? Sim, uma pessoa calma, eu fiquei admirado com o que ele fez. Cara quieto, não perturbava ninguém. Sempre foi um bom vizinho. Mas não tem nem como falar que não foi ele, porque todo mundo viu”, lamentou. Segundo o morador, conhece o PM desde quando se mudou para o bairro, em 2012, ocasião em que as casas do loteamento foram entregues. “Ele já morava aqui, quando vim para cá”, contou.
Outra moradora de 68 anos lembra que José Roberto sempre passava em frente à casa dela e a cumprimentava. “Ele mora ali com a esposa e as duas filhas”. Segundo a aposentada, no ano passado o policial esteve internado e voltou ‘gordinho’. “Ele passava por aqui para ir ali no bar beber”.
Segundo os moradores ouvidos pela reportagem, mas que não quiseram se identificar, após o ocorrido várias viaturas policiais estiveram na casa do policial. Até então ninguém sabia o que havia acontecido.
“Imaginamos tudo quanto era coisa de ruim, menos que ele havia matado alguém. Achamos até que tinha acontecido um acidente grave com alguém da família. Difícil de acreditar no que aconteceu. Vizinho tranquilo demais, ser humano pacato é a palavra que o define. Ninguém aqui tem o que falar dessa família. Eles nunca tiveram problema com vizinho nenhum. Essa pessoa que cometeu esse crime, não é a mesma que a gente conhece”, destacou uma comerciante de 40 anos.
Caetano era empresário do ramo de autopeças, sendo sócio-proprietário de especializada em peças de camionete. Ele está sendo velado desde as 7h no Cemitério Parque das Primaveras.
credito: Campo Grande News
Por: Itanoticiasms.com